Que bem, que mal, quem sabe?
Certa vez, um Lavrador chinês, tratando
de seus cavalos, descuidou-se da cerca e um deles fugiu. Os vizinhos,
sabendo do ocorrido, foram lamentar com ele:
-Que mal!
E o Lavrador respondeu:
-Que mal, que bem, quem sabe...
Passadas algumas horas, o cavalo voltou e trouxe com ele uma manada de cavalos selvagens. Os vizinhos voltaram e comemoraram:
-Que bem!
E o Lavrador respondeu o mesmo que da primeira vez.
-Que bem, que mal, quem sabe?
Algum tempo depois, seu filho resolveu
domesticar um dos cavalos e, enquanto cavalgava, levou um tombo e
quebrou a perna. Os vizinhos, novamente, foram à casa do Lavrador para
lamentar e o homem deu a resposta de sempre.
-Que mal, que bem, quem sabe...
Então veio a guerra e todos os jovens da região foram convocados, menos o filho do agricultor, que estava com a perna engessada.
Seus vizinhos, de novo, comemoraram e o Lavrador, pai do rapaz teve a mesma reação que das outras vezes:
-Que bem, que mal, quem sabe...
Moral da história: quantas vezes um fato considerado ruim acaba por se transformar em uma alegria no futuro?
A vida é repleta de surpresas, em alguns
casos boas, em outros, nem tanto. O que precisamos é ter paciência e
compreensão, aprendendo com tudo o que nos acontece.
Desconheço o autor
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