O que escrevo
Quem escreve ama aquele que vai ler, quer conquistar o amor daquele que vai ler.
O que eu escrevo é menos do que eu posso dizer e o que eu posso dizer é menos do que eu sinto por você.
Tanta verdade e se perde no caminho entre o coração e o cérebro, do cérebro a boca, da boca a mão, da mão ao papel.
Agora quero que você saiba tudo o que sinto, sem perder pelo caminho, sem desperdício.
Quero que você percorra os meus caminhos de volta, dos papéis ao coração. É aqui dentro que você tem que demorar, meu amor.
Me abraça, me enlaça, me arregaça, me enleia, me tateia, me procura, me aperta, me pega, me toma.
Te amo! Sou sua, estou nua, te quero, te pego, te levo comigo, me leva contigo, me faz viver, me faz feliz, me faz mulher.
Há o instante da chegada e o momento da partida, quanta vida eu já vivi, quanto resta ser vivida? Falta porém o recheio das ideias, da loucura e da razão que transformam o encontro entre a mente e a paixão.
Desconheço o autor
Comentários
Postar um comentário